A sonora na organização textual da reportagem

Autores

  • LUISA ABREU E LIMA

Resumo

O telejornal continua sendo uma fonte de informação importante para muitos
brasileiros – seja no consumo de seus conteúdos no dispositivo da TV ou
através de suas extensões (no celular e na internet) – perpetuando, em meio a
mudanças e adaptações do ambiente de convergência, características
reconhecidas pelos telespectadores e que o definem enquanto gênero. A
despeito de sua importância social, pode se considerar ainda escassa a
produção literária sobre o telejornal no que diz respeito à sua linguagem e ao
seu ensino. A partir da compreensão do estatuto semiótico do telejornal e da
reportagem como texto, considerando as contribuições bibliográficas acerca da
sonora, propomos neste trabalho uma descrição das funções textuais deste
elemento da reportagem na articulação com os demais, na construção de um
‘todo de sentido’. Tal inventário faz parte de um projeto maior que pretende
servir de metodologia de ensino em telejornalismo, na elaboração de uma
gramática própria da reportagem (e do telejornal, em última instância). O
propósito deste estudo é contribuir com um aporte conceitual baseado não em
regras a seguir, mas na identificação de um sistema que preside o processo de
elaboração das reportagens de TV, em suas diversas manifestações, utilizando
por ora o caso das sonoras.

Publicado

2018-06-22

Como Citar

ABREU E LIMA, L. (2018). A sonora na organização textual da reportagem. Revista Brasileira De Ensino De Jornalismo, 3(13), 2. Recuperado de https://rebej.abejor.org.br/index.php/rebej/article/view/241

Edição

Seção

Artigos