As transformações do jornalismo em tempo de fake news
a ascensão da prática de fact-checking como ferramenta de reafirmação do compromisso com os fatos
DOI:
https://doi.org/10.46952/rebej.v12i30.461Palavras-chave:
Jornalismo, Desinformação, Notícias falsas, Checagem de fatos, Covid-19Resumo
O artigo tem como objetivo fazer uma análise do monitoramento da iniciativa de Fact-Checking do G1, Fato ou Fake, durante o mês de setembro de 2020 bem como investigar a importância da ascensão da prática de checagem de fatos dentro do atual contexto pandêmico da Covid-19. Através de Lipmann (2020), Seibt (2019), Kenzo (2019), Silva (2019), Baptista (2019), Bakir & McStay (2018), Marshall (2003) e Wardle e Derakhashan (2017), foi possível considerar que o Fact-Checking por si só não pode resolver a questão da desinformação, fazendo-se necessárias outras medidas como a inclusão do letramento digital nas grades de ensino público e privado, regulamentações sobre as empresas de roaming e, acima de tudo, vontade dos empresários responsáveis pelos algoritmos para mudá-los.
Referências
AGÊNCIA LUPA. Quem somos. 15 out 2015. Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/quem-somos/. Acesso em: 01 jun. 2021.
______. O que é a Agência Lupa? 15 out 2015. Disponível em https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/2015/10/15/como-selecionamos-as-frases-que-serao-checadas/. Acesso em: 01 jun. 2021.
BAPTISTA, Carla. Digitalização, Desinformação e notícias falsas – uma perspectiva histórica. In: SANTOS, Sílvio; FIGUEIRA, João. As fakes news e a nova ordem (des)informativa na era da pós-verdade (Investigação). Coimbra (Portugal): Imprensa da Universidade de Coimbra, 2019, p. 47-62.
BAKIR, Vian; MCSTAY, Andrew. Fake news and the economy of emotions: problems, causes, solutions. p. 154-175. 2017. Digital Journalism, Volume 6:2, DOI: 10.1080/21670811.2017.1345645. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/21670811.2017.1345645 Acesso: 20 mar. 2022.
BRASIL, Secretaria Especial de Comunicação Social. Pesquisa brasileira de mídia 2016: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília: Secom, 2016.
G1 – G1 lança Fato ou Fake, novo serviço de checagem de conteúdos suspeitos. 30 jul. 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2018/07/30/g1-lanca-fato-ou-fake-novo-servico-de-checagem-de-conteudos-suspeitos.ghtml. Acesso em: 01 jun. 2021.
LIPMANN, Walter. Opinião Pública. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
MARSHALL, Leandro. O jornalismo na era da publicidade. São Paulo: Summus, 2003.
SEIBT, Taís. Jornalismo de verificação como tipo ideal: A prática de Fact-Checking no Brasil. Tese (Doutorado em Comunicação). Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2019.
SETO, Kenzo. A economia política das mídias algorítmicas. Tese (Mestrado em Comunicação e Cultura). Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2019.
SILVA, Juremir Machado. Fake News, a novidade das velhas falsificações. In: SANTOS, Sílvio; FIGUEIRA, João. As fake news e a nova ordem (des)informativa na era da pós-verdade (Investigação). Coimbra (Portugal): Imprensa da Universidade de Coimbra, 2019, p. 33-45.
WARDLE, Clare; DERAKHSHAN, Hossein. Information disorder: Toward an interdisciplinary framework for research and policymaking. Council of Europe report, DGI (2017)09, p. 3-90, setembro de 2017. Disponível em: https://rm.coe.int/information-disorder-toward-an-interdisciplinary-framework-for-researc/168076277c. Acesso em: 19 ago. 2021.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Copyright (c) 2022 Vinicius Henrique Silva, Valquíria Aparecida Passos Kneipp
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).