Inteligência Artificial no jornalismo

um estudo do robô Corona Repórter

Autores

  • Laura Rayssa de Andrade Cabral UFSC
  • Fabiana Cardoso de Siqueira UFPB

DOI:

https://doi.org/10.46952/rebej.v12i30.483

Palavras-chave:

Jornalismo Automatizado. Inovação. Algoritmos. Covid-19

Resumo

Este artigo busca refletir sobre o uso de robôs com IA no jornalismo, a partir da análise de conteúdo (BARDIN, 1977) do perfil do robô Corona Repórter no Twitter, desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade de São Paulo (USP), em 2020. O objetivo é compreender se o referido robô cumpre sua função de lançar no Twitter informações sobre temas relacionados à pandemia da Covid-19 e identificar se há limitações no seu uso. Os principais resultados do estudo apontam que o robô cumpre sua função apesar de apresentar certas limitações, especialmente, por deficiências na atualização, pelo uso de dados repetitivos e pela falta da presença de um jornalista no aprimoramento das informações fornecidas ao público.

Biografia do Autor

Laura Rayssa de Andrade Cabral, UFSC

Doutoranda em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestra em Jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) com mobilidade internacional na Universidade da Beira Interior - Portugal (UBI). Especialista em Comunicação Digital e Marketing de Dados pela Cesrei Faculdade. Graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Foi secretária de Comunicação do município de Mogeiro-PB. Trabalhou na Câmara Municipal de Mogeiro-PB, na Rádio Nova Mogeiro FM, na Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB), na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), na Tv Paraíba (Afiliada Rede Globo) e no Centro de Educação Profissional Professor Stenio Lopes (Unidade do SENAI). Colaborou com o portal da Revista Lis. Ministrou aulas de Radiojornalismo no Programa Mais Educação. Entre os interesses de pesquisa estão os seguintes temas: Jornalismo Automatizado, Jornalismo Digital, Inteligência Artificial (IA) e Science and Technology Studies.

Fabiana Cardoso de Siqueira, UFPB

Docente do Programa de Pós-Graduação em Jornalismo e do curso de Graduação em Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba. Vice-diretora do Centro de Comunicação, Turismo e Artes da UFPB. Doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco, com doutorado sanduíche pela Universidad Complutense de Madrid. Possui graduação em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (1997) e mestrado em Engenharia de Produção com ênfase nas áreas de Qualidade e Produtividade pela Universidade Federal de Santa Maria (2004). Faz parte da Rede Telejor, que reúne pesquisadores de telejornalismo de várias instituições do Brasil. Possui 18 anos de experiência em emissoras de telejornalismo. Foi editora-chefe do Bom Dia Pernambuco na Globo Nordeste. Também trabalhou por dez anos na RBS TV, afiliada da Rede Globo, no Rio Grande do Sul, como coordenadora de telejornalismo de uma emissora, repórter, editora, apresentadora e produtora. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em telejornalismo, atuando principalmente nos seguintes temas: telejornalismo, rotinas produtivas, jornalismo de dados e critérios de noticiabilidade.

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Publicado

2023-02-13

Como Citar

Rayssa de Andrade Cabral, L. . ., & Cardoso de Siqueira, F. . (2023). Inteligência Artificial no jornalismo: um estudo do robô Corona Repórter. Revista Brasileira De Ensino De Jornalismo, 12(30), 3-17. https://doi.org/10.46952/rebej.v12i30.483

Edição

v. 12 n. 30 (2022): REBEJ 30

Seção

Artigos

Copyright (c) 2023 Laura Rayssa de Andrade Cabral, Fabiana Cardoso de Siqueira

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