Jornalismo Digital
reflexões teóricas e práticas educacionais a partir da acessibilidade comunicativa
DOI:
https://doi.org/10.46952/rebej.v10i26.375Palavras-chave:
jornalismo digital, acessibilidade comunicativa, pessoas com deficiência, comunicação, direitos humanosResumo
Este artigo tem por finalidade revisitar as características fundamentais do Jornalismo Digital já consagradas em dois livros importantes para os estudos do webjornalismo: ‘Modelos do Jornalismo Digital’ (MACHADO; PALACIOS, 2003) e “Webjornalismo 7 características que marcam a diferença” (CANAVILHAS, 2014), criticando o fato de que a Acessibilidade Comunicativa (BONITO, 2015) ainda não seja considerada como uma característica essencial para a produção de narrativas jornalísticas digitais, dado que o acesso à informação sem barreiras é um Direito Humano e as pessoas com deficiência (PcD) sensorial (visual, auditiva e cognitiva) estão marginalizadas nos processos comunicacionais. Finalmente, são apresentadas algumas experiências de acessibilidade para o ensino de jornalismo digital, visando contribuir na reflexão sobre conceitos inclusivos bem como para o desenvolvimento de processo e produtos comunicativos acessíveis
Referências
BARBOSA, Suzana. Jornalismo convergente e continuum multimídia na quinta geração do jornalismo nas redes digitais. Notícias e Mobilidade. O Jornalismo na Era dos Dis-positivos Móveis, Covilhã, PT, Livros LabCOM, 00129, p. 33–54, 2013.
______. Modelo JDBD e o ciberjornalismo de quarta geração. Periodismo Web, 00002, v. 2, p. 271–283, 2008.
BARDOEL, Jo; DEUZE, Mark. “Network journalism”: converging competencies of old and new media professionals. Australian journalism review, 00511, v. 23, n. 2, p. 91, 2001.
BRASIL, Presidência da República. 13.146.. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência)., 6 jun. 2015. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 23 nov. 2020.
BONITO, Marco. Processos da comunicação digital deficiente e invisível: media-ções, usos e apropriações dos conteúdos digitais pelas pessoas com deficiên-cia visual no Brasil. 2015. 351 f. Universidade do Vale dos Sinos - UNISINOS, São Leo-poldo, 2015. Disponível em: <http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4834>. Acesso em: 23 nov. 2020.
BONITO, Marco. A problematização da acessibilidade comunicativa como carac-terística conceitual do jornalismo digital. ÂNCORA-Revista Latino-americana de Jornalismo, v. 3, n. 1, p.175-193, 2016. DOI: 10.21204/2359-375X/ancora.v3n1p175-193
BONITO, Marco; SANTOS, Larissa Conceição. PROCESOS COMUNICACIONALES INCLUSIVOS: UNA MIRADA BAJO LA ÓPTICA DE LA ACCESIBILIDAD COMUNICATIVA. Revista Latinoa-mericana de Ciencias de la Comunicación, v. 15, n. 29, p. 223–232, 2018. Disponível em: <http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/article/view/1321/576>. Acesso em: 23 nov. 2020.
CANAVILHAS, João (Org.). Webjornalismo: 7 caraterísticas que marcam a diferen-ça. Covilhã: Livros LabCom, 2014.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1.
COSTA, Luciano Gonçalves da; BRASIL, Antonio. REALIDADE VIRTUAL: INOVAÇÃO TÉCNI-CA E NARRATIVA NO JORNALISMO IMERSIVO // VIRTUAL REALITY: TECHNICAL AND NAR-RATIVE INNOVATION IN IMMERSIVE JOURNALISM. Contemporânea, 00004, v. 15, n. 1, p. 141–161, 29 jun. 2017. Disponível em: <https://portalseer.ufba.br/index.php/contemporaneaposcom/article/view/21417>. Aces-so em: 6 jun. 2019.
FAUSTO NETO, Antonio. Midiatização, prática social: prática de sentido. In: Encontro anual da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comuni-cação (Compós). Bauru, Brasil: COMPÓS, 2006.
FILHO, Paulo Romeu. A SAGA DA AUDIODESCRIÇÃO NO BRASIL. Blog da Audiodescrição. [S.l: s.n.]. Disponível em: <http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/a-saga-da-audiodescricao-no-brasil>. Acesso em: 23 nov. 2020.
HERMAN, David. Scripts, sequences, and stories: Elements of a postclassical narratology. Publications of the Modern Language Association of America, 00246, p. 1046–1059, 1997.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censos demográficos. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9662-censo-demografico-2010.html?edicao=9749&t=destaques> Acesso em: 23 nov. 2020.
MACE, Ronald; HARDIE, Graeme; PLACE, Jaine. Accessible environments. In: VISCHER, J. C.; WHITE, E. T. (orgs.). Des. Interv. More Hum. Archit. New York, EUA: [s.n.], 1991.
MACHADO, Elias; PALACIOS, Marcos. Modelos de Jornalismo Digital. Salvador/BA: Ca-landra, 2003.
MATA, María Cristina. Comunicación y ciudadanía. Problemas teórico-políticos de su arti-culación. Fronteiras-estudos midiáticos, v. 8, n. 1, p.5-15, 2006.
MALDONADO, Alberto Efendy. Pesquisa em comunicação: trilhas históricas, contextualiza-ção, pesquisa empírica e pesquisa teórica. In: MALDONADO, Alberto Efendy (Org.). Meto-dologias de pesquisa em comunicação – Olhares, trilhas e processos. 2ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2011, p. 277-303.
MIELNICZUK, Luciana. Sistematizando alguns conhecimentos sobre jornalismo na web. In: MACHADO, Elias; PALACIOS, MARCOS (Org.). Modelos de Jornalismo Digital. Salva-dor/BA: Calandra, 2003. p. 37-54.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração universal dos direitos hu-manos. 1948.
PAVLIK, John. Ubiquidade: O 7. o princípio do jornalismo na era digital. In: CANAVILHAS, João (Org.). Webjornalismo: 7 caraterísticas que marcam a diferença. Covilhã: Li-vros LabCom, , p. 159–184.
PRINCE, Gerald. Classical and/or postclassical narratology. L’Esprit créateur, 00035, v. 48, n. 2, 2008.
SECRETARIA DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Relatório mundial sobre a deficiência. Tradução Lexicus Serviços Lingüísticos. São Paulo: [s.n.], 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Marco Bonito, Larissa Conceição dos Santos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).