Jornalismo na ética da subjetividade
análise das narrativas latino-americanas e a perspectiva do ensino brasileiro
Abstract
O artigo tem como objetivo promover discussão sobre a formação do jornalista na sociedade contemporânea, considerando o processo dinâmico de comunicação; analisar como se ordenam as narrativas das mídias na perspectiva do pensamento simbólico e construção de hegemônica discursiva; compreender a formação de pensamento advinda da composição das narrativas ordenada pela subjetividade do texto jornalístico e produção sistêmica de sentido, na configuração de conhecimentos para ideologia hegemônica. Assim, em questão, como tratar subjetividade jornalística no processo acadêmico, considerando as narrativas das disputas de poder na contemporaneidade? Para além disso, o presente texto sinaliza para o entendimento das configurações da ética da subjetividade no ensino do Jornalismo brasileiro, considerando as mudanças na perspectiva de formação do estudante, na definição da objetividade. Pois, no contexto do jornalismo político, quando no cotidiano da imprensa, a realidade se desvela na ordem da subjetividade. A metodologia está na vertente da “análise crítica da narrativa” de Luiz Gonzaga Motta (2013), com atenção às metanarrativas do jornalismo brasileiro sobre a América Latina. A pesquisa se relaciona com um episódio narrativo do jornal O Estado de S. Paulo , do mês de agosto de 2016, envolvendo países, de viés liberal e progressista pela presidência do Mercosul.
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