Confrontações e diálogos entre exercício profissional e prática de ensino de telejornalismo durante a pandemia de covid-19
DOI:
https://doi.org/10.46952/rebej.v14i33.918Palavras-chave:
ensino de jornalismo, telejornalismo, rotinas produtivas, pandemiaResumo
Resultado de uma experiência pedagógica realizada em formato de seminário na disciplina Telejornalismo 1, ministrada em um curso de Jornalismo de uma universidade federal brasileira, o presente trabalho busca confrontar desafios impostos a profissionais e estudantes de jornalismo durante a pandemia. Após uma revisão teórica sobre transformações nas rotinas produtivas e no ensino ao longo da crise sanitária, o texto apresenta os principais resultados de seis entrevistas semiestruturadas, realizadas por discentes da disciplina com jornalistas que atuaram na cobertura sobre a covid-19. Para além das diferenças entre os modos de se produzir profissionalmente e em laboratório, observa-se que a possibilidade de estabelecer diálogos entre graduandos e jornalistas propiciou maior engajamento com a atividade e reflexões sobre a relevância do ofício.
Referências
ANDERSON, C. A cauda longa: do mercado de massa para o mercado de nicho. Rio de Janeiro: Campus, 2006.
ANDRÉ, H. Quando dilemas viram rotinas: desafios éticos na produção de noticiários criminais. Ação Midiática, Curitiba, p. 177-197, jan. 2021.
ANUP. Associação Nacional das Universidades Particulares. (Brasília) (org.). Universidades só voltam agora ao ensino presencial. 2022. Disponível em: https://bit.ly/3yLJUAn. Acesso em: 17 jul. 2022.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2010.
BARRETO, C. H. C.; GHISLENI, T. S.; BECKER, E. L. S. Educação em tempos de pandemia: ensino remoto pela visão docente nos cursos de publicidade e propaganda e de jornalismo na universidade franciscana. Travessias, Cascavel, v. 15, n. 3, p. 99-117, dez. 2021.
CALEFFI, R.; PEREIRA, A. De frente para a TV, testemunhamos um novo modo de fazer jornalismo. In: EMERIM, C.; PEREIRA, A.; COUTINHO, I (org.). A (Re)invenção do Telejornalismo em tempos de pandemia. Florianópolis: Insular, 2020. p.71-84.
CAPOANO, E.; BARROS, V T. Jovem, dedicado, confinado e prejudicado: Pauta Geral - Estudos em Jornalismo, v. 7, n. 1, p. 1-15, 12 mar. 2021.
COUTINHO, I. Compreender a estrutura e experimentar o audiovisual: da dramaturgia do telejornalismo à análise da materialidade. In: EMERIM, C.; COUTINHO, I.; FINGER, C. Epistemologia do telejornalismo brasileiro. Florianópolis: Insular, 2018. P. 175-194.
DIAS, E. A Educação, a pandemia e a sociedade do cansaço. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 29, n. 112, p. 565-573, set. 2021.
E1. Impactos das novas tecnologias na forma de se pensar e produzir telejornalismo durante a pandemia. [Entrevista concedida a] Nome dos estudantes. Cidade, agosto, 2021.
E2. Impactos das novas tecnologias na forma de se pensar e produzir telejornalismo durante a pandemia. [Entrevista concedida a] Nome dos estudantes. Cidade, junho, 2021.
E3. Impactos das novas tecnologias na forma de se pensar e produzir telejornalismo durante a pandemia. [Entrevista concedida a] Nome dos estudantes. Cidade, agosto, 2021.
E4. Impactos das novas tecnologias na forma de se pensar e produzir telejornalismo durante a pandemia. [Entrevista concedida a] Nome dos estudantes. Cidade, junho, 2021.
E5. Impactos das novas tecnologias na forma de se pensar e produzir telejornalismo durante a pandemia. [Entrevista concedida a] Nome dos estudantes. Cidade, 2021.
E6. Impactos das novas tecnologias na forma de se pensar e produzir telejornalismo durante a pandemia. [Entrevista concedida a] Nome dos estudantes. Cidade, junho, 2021.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GENRO FILHO, A. O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo. Porto Alegre: Tchê, 1987.
HAN, B. C. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes, 2017.
HENRIQUES, R. P. O problema da objetividade jornalística: duas perspectivas. Griot: Revista de Filosofia, Amargosa (BA), v. 17, n. 1, p. 256-268, 2018.
KOVACH, B.; ROSENSTIEL, T. Os elementos do jornalismo: o que os jornalistas devem saber o público exigir. São Paulo: Geração Editorial, 2003.
LIMA, M. R. D. V. DE; CAETANO, K. E. Implicações epistemológicas da pesquisa sobre novas práticas jornalísticas: por onde começar? Revista Famecos, v. 22, n. 3, p. 1-16, 2015.
MARTINS, M. O. A ascensão de estratégias amadoras no telejornalismo profissional: uma nova visibilidade potencializada pelas limitações técnicas trazidas pela Covid-19. In: EMERIM, C.; PEREIRA, A.; COUTINHO, I (org.). A (Re)invenção do Telejornalismo em tempos de pandemia. Florianópolis: Insular, 2020. p. 99-113.
MARTINS, S. et al. Sobre isolamentos e demarcações sociais: o lugar do jornalista de TV em tempos de pandemia. In: EMERIM, C.; PEREIRA, A.; COUTINHO, I (org.). A (Re)invenção do Telejornalismo em tempos de pandemia. Florianópolis: Insular, 2020. p. 56-57.
MESQUITA, G.; VIZEU. A. Em tempo de coronavírus nos telejornais: o “lugar de referência” e a “audiência potente” na produção da notícia. In: EMERIM, C.; PEREIRA, A.; COUTINHO, I (org.). A (Re)invenção do Telejornalismo em tempos de pandemia. Florianópolis: Insular, 2020. p. 18-35.
MIRANDA, J.; FIDALGO, J.; MARTINS, P. Jornalistas em tempos de pandemia: novas rotinas profissionais, novos desafios éticos. Comunicação e Sociedade, São Paulo, n. 39, p. 287-307, abr. 2020.
MOREIRA, J. A. M.; HENRIQUES, S.; BARROS, D. Transitando de um ensino remoto emergencial para uma educação digital em rede, em tempos de pandemia. Dialogia, São Paulo, n. 34, p. 351-363, abr. 2020.
NICOLETI, J. Reflexos da precarização do trabalho dos jornalistas sobre a qualidade da informação: proposta de um modelo de análise. 2019. 298 f. Tese (Doutorado) — Programa de Pós-Graduação em Jornalismo, Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019.
PATRÍCIO, E. Jornalismo e pandemia: impactos da covid-19 nas rotinas de produção do jornalismo independente. Revista Pauta Geral, Ponta Grossa, v. 7, p. 1-18, 2020.
PEREIRA JÚNIOR, A. E. V.; ROCHA, H. C. L. DA. Jornalismo construtivista: algumas considerações epistemológicas. Revista Famecos, v. 18, n. 3, p. 746, 2011.
PRAZERES, M.; RATIER, R. O fake é fast? Velocidade, desinformação, qualidade do jornalismo e media literacy. Estudos em Jornalismo e Mídia, v. 17, n. 1, p. 86-95, 18 jun. 2020.
THOMPSON, J. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 14. Ed. Petrópolis: Vozes, 2013
TOFF, B. et al. What we think we know and what we want to know: perspectives on trust in news in a changing world. Reuters Institute for the Study of Journalism. Oxford: 2020.
TRAQUINA, N. Teorias do Jornalismo: a tribo jornalística — uma comunidade interpretativa transnacional. 3. ed. Florianópolis: Insular, 2005.
TRAVANCAS, I. O mundo dos jornalistas. 4. ed. São Paulo: Summus, 2011.
Publicado
Versões
- 2024-10-14 (2)
- 2024-04-25 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Este trabalho está licensiado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).